
Após aceitar a reividicação da Bolívia de discutir o acesso ao mar pelo Chile, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) convocou delegados de ambos os países a reunirem em 12 de junho em Haia, na Holanda. Na ocasião, serão estipulados prazos e o cronograma do julgamento.
O governo boliviano exige do Chile um acesso ao Oceano Pacífico, perdido em uma guerra contra o país vizinho em 1879. O embaixador da Bolívia Eduardo Rodriguez Vetzé explicou que se trata de um “processo longo” e, portanto, o momento exato do julgamento “não pode ser definido com antecedência.”
O presidente boliviano Evos Morales afirma que a ação visa “reintegração marítima”. Diante da demanda boliviana o presidente chileno Sebastian Piñera disse que seu governo não vai garantir a soberania a nenhum país.
Ele insiste que a Bolívia assinou um tratado de paz e amizade com o Chile, o Tratado de Fronteira, em 1904, no qual define os limites territoriais e que, portanto, não teria questões pendentes com a Bolívia. (pulsar)
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