Mais de 50 entidades entregaram ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) um manifesto contra a construção da usina hidrelétrica de Pai Querê, na bacia do rio Pelotas. O rio fica na fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As informações são do blog rsurgente. Segundo o documento, a obra não é viável pelos “graves danos ambientais e culturais” que trará à região. O texto elaborado pelas entidades do movimento ambientalista aponta que o projeto de Pai Querê prevê o alagamento de uma área de 6,2 mil hectares de Mata Atlântica.
Ainda de acordo com as entidades que assinam o manifesto, o projeto de pai Querê está ligado a hidrelétrica de Barra Grande, “cujas falhas no licenciamento ambiental foram judicialmente reconhecidas e geraram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que redesenhou tudo que deveria acontecer na região rio acima”.
Além disso, ao contrário do que está acontecendo no rio Pelotas, “as avaliações ambientais integradas da bacia hidrográfica dos rios Uruguai-Pelotas determinaram que não se pode conectar um lago artificial no outro ao longo dos rios e que é necessário manter áreas inalteradas”.
Ao concluir, as instituições, movimentos e fóruns colegiados signatários do manifesto pedem pela recusa da licença ambiental ao projeto, já que consideram as possíveis perdas com a instalação da usina Pai Querê muito maiores que o ganho com energia. (pulsar)