
Gilberto Ribeiro Lima e Vanderlei Ferreira Meireles foram assassinados em uma fazenda da Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão, em 2008. Ossadas econtradas há dois anos, no entanto, ainda aguardam o exame de DNA para serem liberadas do Instituo Médico Legal (IML) da cidade Imperatriz.
Desde que foram localizadas, em fevereiro de 2011, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán solicita que a Justiça autorize o recurso financeiro para a verificação genética.
Sem isso, as famílias ainda não puderam realizar os sepultamentos. As informações são do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O movimento destaca que as investigações apontam que os trabalhadores foram mortos quando cobravam recebimentos de diárias.
Um levou um tiro e outro recebeu um golpe de enxada, ambos na cabeça. Até o momento, sete pessoas foram presas por terem envolvimento com o crime.
Há um ano, a comarca de Maracaçumé expediu ofício ao IML solicitando a realização do exame de DNA. No mês passado, o Ministério Público Estadual (MPE) também se manifestou pela imediata realização da comprovação genética das ossadas.
O MST ressalta que a Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi, onde os dois trabalhadores foram assassinados, é palco de grilagens de terras, conflitos agrários e desmatamento, sendo a região no Maranhão com maior incidência de trabalho escravo. (pulsar)