
A 17ª edição da Parada do Orgulho Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) tomou as ruas de São Paulo neste domingo (2). com o tema Para o Armário Nunca Mais! A manifestação buscou fortalecer a luta anti homofobia.
Durante entrevista coletiva concedida na manhã de ontem (2), Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT), disse que a Parada não pode ser vista apenas como um carnaval fora de época. Segundo ele, “ este é o maior movimento de visibilidade massiva de uma parcela da comunidade que sofre diariamente preconceito e discriminação, violência, ódio e intolerância”.
Segundo Quaresma, nos últimos 20 anos, mais de 3 mil pessoas morreram no país vítimas da intolerância social. Ele se mostrou preocupado com a presidência do deputado Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. O deputado é acusado de posturas e declarações homofóbicas.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que também participou da entrevista à imprensa, disse que há três eixos principais da luta pelos direitos LGBT tramitando no Congresso Nacional. O primeiro é o do direito ao casamento igualitário que, apesar de garantido pelo Supremo Tribunal Federal, ainda precisa, segundo ele, estar previsto em lei.
O segundo ponto é a questão da lei de identidade de gênero. Esta prevê, entre outras coisas, o nome social para as travestis e transexuais. O último, o da aprovação da projeto de lei complementar (PLC) que criminaliza a homofobia, mais conhecida como PLC 122. (pulsar/brasilatual)