
Já está marcado para amanhã (11) o terceiro grande ato pela revogação do aumento da passagem em São Paulo. Os protestos tiveram início na semana passada, quando prefeito e o governador anunciaram que as tarifas de ônibus, trem e metrô devem subir para três reais e 20 centavos no início de junho.
De acordo com o Movimento Passe Livre (MPL), cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o número de pessoas excluídas do sistema de transporte. Em 2010, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro.
Um forte aparato da polícia militar cercou os manifestantes na última manifestação realizada na sexta-feira (7). Mesmo o protesto seguindo de maneira pacífica, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo nas pessoas, causando irritação nos olhos de quem passava pelo local. Os manifestantes prosseguiram a caminhada até chegar novamente no Largo da Batata. O protesto terminou sem nenhum ferido.
Para Marcelo Hotimsky, integrante do Movimento Passe Livre (MPL), a dura repressão da polícia militar durante o ato dessa quinta-feira (6) na avenida Paulista, fez com que diversas pessoas ficassem revoltadas e aderissem ao protesto junto aos movimentos sociais. Durante o primeiro dia de protesto, a PM reprimiu duramente os manifestantes, deixando vários feridos, de acordo com o MPL.
Cabe ressaltar que os protestos não são organizados apenas pelo movimento Passe livre mas por outros grupos e organizações sociais partidárias e não partidárias. Além da revogação do aumento , o movimento reivindica o direito real ao uso coletivo do transporte público. No Rio de Janeiro também estão acontecendo manifestações.(pulsar)