A crescente destruição das florestas brasileiras se aprofundou ainda mais em 2021. Em comparação ao ano anterior, o desmatamento cresceu 14% na bacia do Xingu, região localizada nos estados Pará e Mato Grosso. Os dados são do Sirad X, o sistema de monitoramento da Rede Xingu+ que detalha o desmatamento em toda a bacia.
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A soma do ano revelou o maior desmatamento desde 2018, data de início do monitoramento da Rede Xingu+. As áreas protegidas do Xingu sofreram com invasões, roubo de madeira, degradação florestal e grilagem de terras ao longo de todo o ano, registrando aumento de 30% no corte raso da floresta. [Acesse o boletim Sirad X 28 na íntegra]
O aumento da degradação florestal das áreas protegidas do Xingu é monitorado por meio do acompanhamento de picadas ou estradas que são abertas no meio da mata para a extração ilegal de madeira. No último ano foram abertos ao menos 533 km de estradas ilegais que cortam os territórios protegidos. Tais rotas fortalecem ainda mais as atividades ilegais de degradação e refletem os trajetos feitos pelos criminosos que ameaçam a vida dos povos indígenas e ribeirinhos. “A Reserva Extrativista (Resex) Riozinho do Anfrísio é uma das Unidades de Conservação (UC) que mais sofre com a ação ilegal de madeireiros que fazem uso de ramais ilegais para escoar madeira roubada”, disse Thaise Rodrigues, analista de geoprocessamento do Observatório de Olho no Xingu.
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