
Nicolás Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, saiu como vencedor das eleições presidenciais na Venezuela realizadas neste domingo (14). A diferença entre ele e o candidato de direita Henrique Capriles foi de menos de 300 mil votos. O candidato derrotado pediu recontagem de votos.
Maduro recebeu 50,66% da preferência dos eleitores. Capriles, que ficou com 49,07% dos votos, anunciou não reconhecer os resultados.
Em declaração em frente Palácio de Miraflores, sede da Presidência da Venezuela, Maduro afirmou que houve um “triunfo eleitoral justo, legal, constitucional e popular”. E disse que está preparado para uma auditoria para que que não se tenha dúvida sobre os resultados.
O presidente da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), Roberto Rosario, ressaltou a qualidade do processo eleitoral venezuelano. Ele reiterou a transparência, eficácia e segurança do pleito, de acordo com informações do site da TeleSur.
Roberto Rosario felicitou a população da Venezuela por ir para ir às urnas de forma massiva. Na opinião dele, o fato demonstra um compromisso com a democracia. Agregou ainda que a alta participação se traduz na valorização do desempenho do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Para atestar a idoneidade do processo de escolha de um novo presidente venezuelano após a morte de Hugo Chávez, que morreu no último dia 5 de março vítima de câncer, mais de 170 observadores internacionais acompanharam as eleições. Entre eles, representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), do Mercosul e da União Africana. (pulsar)