Ativistas dos movimento social de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LBGT) e simpatizantes estão mobilizados pela criminalização da homofobia. Um ato foi realizado no último sábado (24) em São Paulo.
O protesto foi motivado pela morte do jornalista e militante Lucas Fortuna, assassinado no dia 17 de novembro, em Pernambuco, pelo fato de ser homossexual. Cerca de 150 homens e mulheres vestindo saias iam a frente dos carros carregando cartazes, faixas e um megafone para denunciar a violência cometida contra os LGBTs no Brasil.
Eles pressionam pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122 de 2006. O projeto tem como função criminalizar atos de preconceito motivados por orientação sexual. Se aprovado, o projeto alterará a Lei de Racismo, que atualmente pune a discriminação por cor de pele, etnia, origem nacional ou religião, adicionando a questão de gênero à lista.
No entanto, o projeto está parado no Senado Federal, sem persperctiva para votação. A senadora Marta Suplicy (PT), antiga relatora do projeto, assumiu o cargo de Ministra da Cultura, e até agora não se decidiu novo relator para dar continuidade ao processo.
O Brasil é o país que registra o maior número de agressões a homossexuais motivadas por preconceito, em todo mundo: somente este ano, 301 LGBTs já foram assassinados. (pulsar/brasildefato)