No Bajo Aguán está sendo construída uma resistência e organização de mulheres e homens camponeses que, com muita coragem e dignidade, estão recuperando terras e organizando comunidades camponesas autônomas e autogestionadas, demonstrando ao sujo poder político e econômico que lutam por aquilo que lhes pertence: a terra e suas vidas.
As terras nessa zona, e muitas das terras recuperadas, pertencem a um dos homens mais poderosos da América Central, Miguel Facussé, e por isso o Bajo Aguán está fortemente cercado por militares e paramilitares que estão assassinando a todos os que se encontram na resistência e ocupando terras.
Muitas companheiras estão ficando sem seu companheiro, muitas crianças sem seus pais, e a lista segue aumentando.
Com a morte de Juan José Peralta, já são três pessoas da resistência hondurenha que caíram nos primeiros 15 dias de maio.
Justiça e democracia na América Central?