Em seu terceiro dia, o Festival Latino- Americano e Africano de Arte e Cultura (Flacc) 2012, que ocorre na Universidade de Brasília (UnB), teve a programação focada na relação da cultura Africana com as culturas latino-americanas.
Oficinas de ritmos, de contos africanos, espetáculos teatrais e musicais movimentaram estudantes universitários, de escolas públicas e a população em geral.
Na manhã de hoje (25), os participantes foram convidados a interagir com os tambores na Oficina de Ritmos Afro-Brasileiros, ministrada pela Orquestra de Tambores de Alagoas, no espaço Oca dos Povos Indígenas Darcy Ribeiro. Formada em 2004, a orquestra de tambores é um grupo de percussão que trabalha ritmos da Região Nordeste congregando elementos da cultura afro-brasileira e da cultura indígena.
Outra atividade, realizada pelo professor e pesquisador de teatro Toni Edson Santos, misturou técnicas de encenação e de contação de histórias para falar sobre o universos mitológico dos orixás. De acordo com Toni, o desconhecimento e a intolerância com relação às religiões afro-brasileiras impulsionaram a realização do trabalho. Segundo ele, “é importante difundir essas histórias e insistir na tecla do respeito da diversidade”.
O diálogo com os estereótipos latino-americanos tomou corpo na apresentação do espetáculo Contos Latidos de Amor e Sapitucas, do Laboratório de Performances e Teatro do Vazio (LPTV) com alunos do departamento de artes cênicas da UnB. Por meio do uso do humor, o trabalho apresentou as “mazelas” da América Latina.
O Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura, que também comemora os 50 anos da Universidade de Brasília (UnB), vai até o próximo sábado (27). (pulsar/vermelho)