
Em carta, organizações sociais, intelectuais e entidades de direitos humanos pediram que o Estado mexicano garanta o acesso a uma vida digna aos migrantes no país. Reivindicaram ainda que tenham fim as prisões contra eles.
A “Declaração por Direitos das e dos Migrantes” solicitou que o tema seja visto como um fenômeno sociocultural e econômico. Por isso, foi ressaltado que é preciso separar a questão da estratégia de segurança nacional.
Ao contrário, exigiram um enfoque de segurança humana ao tema. Também reivindicaram a não criminalização da assistência humanitária que se oferece em albergues e casas de migrantes.
A carta foi assinada por organizações como o Centro de Direitos Humanos Miguel Algustin Pro Juárez, a Rede Todos os Direitos para Todas e Todos e a Assembleia Popular de Famílias Migrantes e Sem Fronteiras.
Essas e outras entidades demandaram do governo mexicano que solicite aos Estados Unidos a realização de uma reforma migratória. Ao mesmo tempo, exigiram a garantia ao livre trânsito de migrantes e suas famílias.
Por fim, a carta reivindica políticas públicas para evitar a expulsão de populações. As organizações da sociedade civil estimam que 70 mil migrantes desapareceram, desde 2006, ao passarem pelo México em direção aos Estados Unidos.
A apresentação do documento sobre a criminalização de migrantes foi seguida de uma marcha até a Secretaria de Governança, que estabelece ralação com o governo e os demais poderes do Estado mexicano.(pulsar)