“Por um padrão de rádio digital que democratize a comunicação”
O quê? – Debate sobre o rádio digital e demandas sociais de comunicação
Quando? – 14 de Junho às 16 hs.
Onde? – ALERJ – sala 311 do Palácio Tiradentes, Rua Primeiro de Março, s/nº, Rio de Janeiro
Como eu posso participar? – O evento é aberto ao público geral e será transmitido pela Internet também. O link é www.tvalerj.tv
Porque é importante o debate do rádio digital?
Na sua historia o rádio foi inventado e reinventado milhares de vezes. Cada receptor que se tem em casa é um pedaço dessa história. O aparato permite ouvir transmissões em distintas bandas (VHF, OM, OT, OT) e modulações (AM, FM), variações do fazer rádio ligadas a usos e condições distintas. Atualmente o rádio esta mudando de novo. Ao invés de traduzir vibrações da voz e música em impulsos elétricos, o rádio digital manda pelo ar um código de zeros e uns que já conhecemos da Internet. Cria-se, assim, novas possibilidades de fazer o rádio mais interativo e multimídia, porém coloca também novos desafios para garantir o direito à comunicação.
O Brasil começou a escolher um padrão de rádio digital no ano 2010 e até agora está sendo debatida qual será a melhor opção. Não se trata somente de uma questão técnica. Antes, pelo contrário, a pergunta é: que tecnologia permitirá um uso diverso e aberto das ondas radiofônicas nos tempos da digitalização, onde tem espaço tanto emissoras públicas e comerciais como rádios comunitárias e livres?
O Ministério das Comunicações escolheu dois possíveis padrões que poderiam tornar-se a base do futuro desenvolvimento de um sistema digital de radiodifusão brasileiro. Há algum tempo que são comparados e testados o Digital Radio Mondiale (DRM) e HD-Radio. O primeiro é e desenvolvido e mantido por um consórcio sem fins de lucro, por rádios públicas, empresas privadas e centros de pesquisa, enquanto o segundo é um sistema proprietário da empresa estadunidense iBiquity. Foi criado um Conselho Consultivo de Rádio Digital (CCRD) que desde o ano passado canaliza as análises, perguntas e comentários feitos para definir a melhor opção.
Além do trabalho do CCRD falta um debate mais amplo acerca do rádio digital onde possam ser ouvidas as vozes da sociedade civil e dos movimentos sociais. Por isso, o Movimento Nacional das Rádios Comunitárias (MNRC) começou organizar uma série de Audiências Públicas sobre o rádio digital. A primeira aconteceu o dia 29 de abril e a próxima será nesta sexta-feira, 14 de junho.
Como informou o MNRC: “A participação da sociedade na Audiência Pública do dia 14 de junho é essencial nas sugestões e na clareza da escolha do padrão a ser definido para uma democratização da comunicação.” A AMARC Brasil vai ficar presente na mesa de debate e os seus comentários e perguntas são importantes e mais que bem-vindos. Apareçam lá, o futuro do rádio o merece…
Maiores Informações dos Padrões apresentados pode ser consultados nos sites:
IBOC ( IN Band ON Channel )
http://www.ibiquity.com
Digital Radio Mondiale – Brasil
http://www.drm-brasil.org/
MNRC – Movimento Nacional de Rádios Comunitárias
http://movimentonacionalderadioscomunitarias.blogspot.com.br/
AMARC – Associação Mundial de Rádios Comunitárias
http://amarcbrasil.org/
ARPUB -Associação das Rádios Públicas do Brasil
http://www.arpub.org.br/
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social