
O representante nacional e conselheiro da AMARC Brasil, João Paulo Malerba, participou da reunião do Conselho Regional da AMARC América Latina e Caribe, em Lima (Peru), dos dias 28 de março a 1º de abril de 2011. A reunião coincidiu com o fim da gestão de Ernesto Lamas na Coordenação Regional, iniciada em 2003 e concluída no dia 31 de março de 2011. O novo escritório regional da rede funciona em Lima desde o dia 1º de abril, com a coordenação de Carlos Rivadeneyra.
Em setembro de 2010, todas as associadas foram convocadas a participar das eleições para a Vicepresidência e Vicepresidência da Rede de Mulheres da AMARC Alc, onde Carlos Aparício, do México, e Perla Wilson, do Chile, foram eleitos, respectivamente, para essas funções. Na reunião do Conselho Regional, a eles se somaram: Liliana Belforte, da Argentina, pela sub-região Cono Sul; Ana Limachi, de Bolívia, sub-região dos Países Andinos; João Paulo Malerba, sub-região Brasil; Guillermo Ramos, de El Salvador, sub-região Centro América; Sócrates Vásquez, sub-região México e Sony Esteus, de Haiti, pela sub-região Caribe. Também esteve presente María Pía Matta, eleita na AMARC 10 Presidente da AMARC Internacional.
Durante a reunião foi apresentado o informe da última gestão (que pode ser acessado emhttp://www.agenciapulsar.org/
Foi mantido o esquema em que as linhas de ação da rede estarão organizadas através dos Programas: de Legislação e Direito à Comunicação; Agência Pulsar; Formação; Gestão; TICs; Onda Rural e Gênero. Um novo programa foi criado, o de Comunicações, para sistematização e difusão de produções e materiais da rede em diferentes formatos.
Foram definidos os temas prioritários para a rede nessa nova etapa: gestão de riscos e crise climática; povos originários; línguas indígenas e migração, todos prevendo o enfoque de gênero. A reivindicação do direito à comunicação continua como princípio articulador da missão da AMARC Alc.
Além disso, durante a reunião foi tirada uma série de resoluções, decididas coletivamente e por consenso. O conjunto das resoluções foi divulgado na lista das associadas da AMARC Alc. Mas cabe destacar algumas aqui, pela sua importância e/ou relação direta com a rede brasileira:
– tendo em vista que, durante o ano passado, 10 jornalistas foram mortos em Honduras, decidiu-se prestar atenção à situação política do país, com os Programas atendendo preferencialmente suas demandas;
– manter atenção permanente sobre a discussão da nova lei de comunicações no Brasil;
– formar a comissão para elaborar e validar – em três meses – o Regulamento da AMARC Alc, integrada por Liliana Belforte; João Paulo Malerba; Carlos Aparício, e; Carlos Rivadeneyra;
– a partir de abril de 2011, as publicações realizadas pela AMARC Alc também serão editadas em português, atendendo em primeiro lugar o tema das Legislações;
– assim que foi realizada a reunião com a junta dirigente da ALER e de avaliar muito positivamente o caminho percorrido durante os cinco anos de atividade do Programa Ritmo Sul, ambas as redes decidem continuar com a relação de colaboração e associação e deixam aberta a possibilidade de convocar novas formas de aliança nos países a nível regional. Porém, para o momento, não está prevista qualquer ação de continuidade do programa Ritmo Sul.