A ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza completou seis dias nesta segunda-feira (19), com um elevado número de civis mortos no território palestino. Forças Amardas de Israel admitiram que um terço dos palestinos mortos eram civis.
Os oficiais também reconheceram ter atingido por engano a casa de uma família palestina neste domingo (18), durante o ataque considerado o mais letal dos últimos dias. Nesta madrugada, pelo menos 15 pessoas foram mortas e mais de 70 ficaram feridas.
De acordo com fontes em Gaza, pelo menos 25 crianças morreram até o momento. Ontem o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lamentou a escalada da violência e pediu um cessar-fogo imediato.
Por outro lado, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais da metade das pessoas mortas na operação militar israelense era civil. O porta-voz da organização disse que pelo menos 750 palestinos estão feridos e muitos enfrentam risco de morte nos hospitais superlotados.
Ontem, jatos israelenses bombardearam uma casa na cidade de Gaza e mataram 11 membros da família palestina Al Dullu. Cinco mulheres, incluindo uma idosa de 80 anos, e quatro crianças estão entre as vítimas deste ataque. Testemunhas disseram que sobraram apenas destroços da residência.
Oficiais israelenses admitiram que as tropas bombardearam o edifício “por engano” devido a um erro técnico ainda não esclarecido, indicou o jornal Haaretz. Segundo as fontes citadas, os militares tinham como objetivo atingir um líder do Hamas, mas acabaram matando “civis desarmados, incluindo crianças e bebês”. (pulsar/operamundi)