A AMARC expressa grande preocupação por conta do juízo político que se realiza ao Presidente constitucional da república do Paraguai, fernando Lugo. Numa medida
apressada, de duvidosa constitucionalidade e contíguo com o golpismo, se leva adiante
em tempo recorde um processo que pode terminar com o mandato do eleito em eleições
pelo povo paraguaio para presidir a república.
Chama a atenção que esta medida seja tomada quando só faltam 9 meses para as
eleições presidenciais que definirão um novo mandatário através das urnas.
AMARC se soma aos atos contra este juízo político que já expressaram organismos
internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o parlamento
Latinoamericano (Parlatino), a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América
(ALBA) e UNASUR, cujos conselheiros integrantes têm viajado até Assunção para avaliar
no terrenos do acontecimentos. Este organismo conta com uma cláusula democrática que
deveria ser aplicada em caso de a situação chegue até a destituição do Presidente
legítimo do Paraguai.
A partir da rede da AMARC nos manteremos alertas à situação e fazemos um chamado
ao povo paraguaio e seus representantes para uma resolução de conflitos em paze
rachaçando quanquer intenção para debilitar a democracia. Também chamamos aos
governos dos países latinoamericanos a expressarem solidariedade com o processo
constitucional do Paraguai e a vigiar que o atual presidente (Fernando Lugo) termine seu
mandato como estabelece a carta magna do país.
Enviamos uma saudação especial a nossas rádios comunitárias associadas no Paraguai
e chamamos a Rede a manter-se atenta e levar informações neste dia crítico para o
Paraguai.
María Pía Matta,Presidenta AMARC
Carlos Aparicio, Vice Presidente AMARC ALC