A edição deste ano da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibirá gratuitamente 37 filmes em todas as capitais brasileiras. Entre os critérios para seleção dos filmes, está a reflexão sobre os assuntos ligados a direitos humanos.
São curtas, médias e longas metragens do Brasil e de outros países da América do Sul. Os filmes tratam principalmente de três eixos temáticos: direito à memória e à verdade, combate à tortura e atenção à população em situação de rua.
De acordo com informações da Agência Brasil, também serão privilegiados títulos que não entraram no circuito comercial, como os longas-metragens “Hoje”, de Tata Amaral, e “O Dia Que Durou 21 Anos”, de Camilo Tavares.
O homenageado do festival, que começa hoje (7) em Natal, é o documentarista Eduardo Coutinho. O cineasta, que completa 80 anos em 2013, foi escolhido como homenageado por causa do foco em direitos humanos de seus filmes. Bruno Monteiro, chefe de gabinete da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, destaca, por exemplo, a forma como “Cabra Marcado para Morrer”, de Coutinho, aborda o enfrentamento da ditadura militar pelos camponeses.
Para ampliar o público da Mostra, que em 2011 chegou a 30 mil espectadores, serão feitas exibições em pontos alternativos, como escolas, associações culturais e até ao ar livre. Segundo Monteiro, a arte é uma forma de ampliar o contato da população com esses temas. O evento é realizado pela Secretaria de Direitos Humanos, com produção da Cinemateca Brasileira, do Ministério da Cultura. (pulsar)