O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou, nesta semana, 12 trabalhadores em situação semelhante à escravidão em barcos, sobretudo pesqueiros, localizados nas proximidades da cidade de Codajás, no Amazonas.
A ação foi planejada durante dois meses. A operação envolveu cinco auditores fiscais do trabalho de diferentes regiões do país. O grupo percorreu o Rio Solimões de Manaus a Codajás, com o apoio da Polícia Militar Ambiental do Amazonas, que disponibilizou a infra-estrutura.
Em um dos barcos inspecionados, havia transporte ilegal de madeira. Nele, três trabalhadores foram encontrados em situação degradante, sem água potável, comendo no chão e na mesma panela.
Além dos autos de infração, a prática de trabalho análoga à escravidão é crime e pode levar à prisão dos proprietários das embarcações.
Ações de inspeções neste segmento continuarão a ser executadas com apoio das Coordenações Regionais de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário. O objetivo é garantir condições de trabalho decente nas embarcações pesqueiras. (pulsar)