A Associação Mundial de Rádios Comunitárias na América Latina e Caribe (Amarc-ALC) repudia o assassinato do comunicador e diretor da rede de rádio Cafetera, Cardenas Argemiro Agudelo. Ele foi morto no dia 14 de março na Colômbia.
O assassinato do comunicador de 56 anos ocorreu na rua nas imediações da estação de rádio comunitária “Rádio Metro”. Cardenas foi fundador e era atual diretor da rádio comunitária localizada no município colombiano de Dosquebradas. Ele também foi prefeito da cidade.
Ele havia sido nomeado para o cargo de representante nacional da Associação Mundial de Rádios Comunitárias na Colômbia (Amarc -Colômbia). A decisão foi durante uma reunião realizada por esta organização em Bogotá no ano passado.
O radialista também representava a região oeste da Colômbia no Comitê Consultivo de Rádio do Ministério de Tecnologias de Informação e Comunicações (Mintic). Em um comunicado, Amarc-ALC repudiou as “ações de grupos criminosos e rejeitou todos os tipos de pressões contra os jornalistas da comunidade”.
Para a Associação, a morte de Argemiro Cárdenas Agudelo significa uma perda terrível para o movimento de rádios comunitárias na Colômbia e na América Latina. Também manifestou que esse assassinato “põe ainda mais em alerta a condição de ameaça desta atividade que apoia o direito à comunicação como um direito humano fundamental”.
Via Pulsar))) Brasil